Uma mãe de Cáceres registrou dois boletins de ocorrência contra um médico fonoaudiólogo da Rede Municipal de Saúde, alegando recusa no atendimento de seu filho autista de 6 anos. O caso, envolvendo a comunicante D.M., e seu filho que faz tratamento no Centro de Reabilitação (CER) desde 2021, gerou grande transtornos.
Primeira denúncia
No primeiro boletim de ocorrência, registrado em 3 de dezembro de 2024, D.M, relatou que o médico responsável pelo acompanhamento de seu filho, identificado como (T,X,X) teria solicitado que ela e outras mães pressionassem a Prefeitura por um aumento salarial para ele. Segundo a mãe, após não atender ao pedido, ela começou a ser perseguida pelo profissional.
D.M, afirmou que, junto a outras mães, procurou a Secretaria de Saúde para relatar o comportamento do médico, mas, até aquele momento, não havia obtido uma solução. Ela também relatou que seu filho começou a se recusar a entrar na sala de atendimento com o médico, fato que foi comunicado ao coordenador do CER.
Nova denúncia
No dia 7 de janeiro de 2025, D.M, registrou um novo boletim de ocorrência, alegando que o médico se recusou a atender seu filho após saber da denúncia anterior. Ela afirma que o profissional deu alta ao menino sem fornecer o documento que formalizava o término do tratamento, mesmo após solicitação.
Segundo a mãe, a recusa do atendimento e a alta médica sem justificativa foram presenciadas por outros funcionários do CER.
Impacto no tratamento
D.M expressou preocupação com o impacto da situação no tratamento do filho, que depende do acompanhamento terapêutico regular para seu desenvolvimento.
O que diz a Secretaria de Saúde
Até o momento, a Secretaria de Saúde de Cáceres não se manifestou oficialmente sobre o caso. A mãe cobra providências para garantir que seu filho receba o atendimento necessário e para que situações semelhantes não ocorram com outras famílias.
Próximos passos
A denúncia foi registrada na Delegacia de Polícia Civil, que deverá apurar o caso. A mãe espera que a Prefeitura de Cáceres tome medidas imediatas para resolver o problema e evitar prejuízos no tratamento do menino e de outras crianças atendidas pelo CER. O caso segue em investigação.
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