O fonoaudiólogo Dr. T.XX acusado por uma mãe de recusar atendimento ao seu filho autista no Centro de Reabilitação da Prefeitura Municipal de Cáceres (CER), veio a público nesta Quarta-feira (8) para rebater as acusações, oferecendo um relato detalhado sobre os acontecimentos.
De acordo com Dr. T.XX, as acusações feitas pela mãe, identificada como D.M., são infundadas e fazem parte de um histórico de conflitos envolvendo a paciente. Ele destacou que desde o início do atendimento, há cerca de quatro meses, manteve uma postura profissional, mesmo enfrentando situações de difamação e atitudes hostis por parte da mãe.
O início do atendimento e as mudanças no comportamento
Dr.T.XX relatou que, no início do acompanhamento, teve uma boa relação com D.M., mas, com o tempo, ela passou a espalhar informações falsas sobre seu trabalho. “Ela afirmou que eu tratava outras mães com rispidez, o que nunca aconteceu”, declarou. Ele ainda apontou que D.M. já havia acusado outros profissionais no passado, o que levantou suspeitas sobre um padrão de comportamento.
As medidas de precaução
O Dr. relatou que tomou diversas ações para evitar conflitos e proteger sua atuação profissional:
• Relatou o caso à Secretaria de Saúde por meio de um ofício.
• Solicitou a instalação de câmeras em sua sala, pedido que foi negado devido a restrições legais.
• Optou por limitar interações prolongadas com D.M., restringindo feedbacks e conversas ao essencial.
A alta do paciente e o novo Boletim de Ocorrência
Segundo Dr. T.XX, o atendimento ao filho de D.M. foi interrompido devido à ausência da criança por mais de um mês, sem justificativas, o que está em conformidade com os regulamentos do CER. “Todas as mães assinam um termo que explica que faltas recorrentes podem levar à interrupção do acompanhamento”, explicou.
Ele esclareceu que a alta do paciente foi motivada pela ausência e pela quebra de vínculo causada pelas ações da mãe, e não por retaliação às denúncias.
Repercussão e providências jurídicas
Dr. T.XX afirmou que as acusações o levaram a registrar um Boletim de Ocorrência contra D.M. e a iniciar um processo judicial para preservar sua reputação. Ele também destacou que, diante do comportamento da mãe, considera que ela pode estar enfrentando questões emocionais ou psicológicas que precisam ser tratadas.
“Estou confiante de que a verdade prevalecerá. Sempre busquei agir com ética e profissionalismo, mas essa situação mostrou a importância de medidas legais para proteger os profissionais de saúde”, concluiu.
O outro lado
A mãe D.M., em relatos anteriores, afirmou que o médico negou atendimento e perseguiu a família após ela se recusar a intervir junto à prefeitura em questões salariais dele. O caso segue sendo investigado pelas autoridades, e a Secretaria de Saúde de Cáceres ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto.
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