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PREPARE O BOLSO: GASOLINA FICARÁ MAIS CARA A PARTIR DE 1º DE FEVEREIRO

PREPARE O BOLSO: GASOLINA FICARÁ MAIS CARA A PARTIR DE 1º DE FEVEREIRO

28/01/2025 às 08h02 Atualizada em 28/01/2025 às 08h10
Por: Cleydson Castro Fonte: G1
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PREPARE O BOLSO: GASOLINA FICARÁ MAIS CARA A PARTIR DE 1º DE FEVEREIRO
 
A partir do próximo sábado, 1º de fevereiro, os consumidores enfrentarão um aumento nos tributos estaduais sobre combustíveis. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina será elevado em R$ 0,10 por litro, enquanto o diesel sofrerá um aumento de R$ 0,06. O etanol, por outro lado, não terá alteração na tributação. A decisão foi anunciada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em outubro de 2024, com o objetivo, segundo os estados, de promover um sistema fiscal mais equilibrado e transparente, além de atender às variações do mercado e garantir justiça tributária.
 
Novas Alíquotas
Atualmente, os tributos estaduais sobre os combustíveis são os seguintes:
• Gasolina: R$ 1,37 por litro;
• Diesel: R$ 1,06 por litro.
 
A partir de fevereiro, os valores serão reajustados para:
• Gasolina: R$ 1,47 por litro;
• Diesel: R$ 1,12 por litro.
 
Impacto no Consumo
 
Embora o preço dos combustíveis seja livre no Brasil e o repasse dos reajustes dependa dos postos de combustíveis, a prática do mercado indica que a alta dos tributos provavelmente será sentida pelos consumidores. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços médios da gasolina, diesel e etanol já registraram aumentos ao longo de 2024. Esse cenário pode agravar ainda mais o custo para os motoristas e o transporte de mercadorias no país.
 
Defasagem de Preços
Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), os preços praticados no Brasil estão defasados em relação ao mercado internacional. A gasolina está, em média, R$ 0,23 abaixo do valor global, enquanto o diesel apresenta uma defasagem de R$ 0,56. Essa diferença ocorre porque a Petrobras abandonou, no início do governo Lula, a política de paridade de preços internacionais. Antes, os combustíveis eram reajustados com base no preço do petróleo e na variação cambial.
 
Reações e Perspectivas
O aumento do ICMS tem gerado debates sobre o impacto no bolso do consumidor e na economia. Governos estaduais defendem a medida como necessária para o equilíbrio fiscal, enquanto consumidores e entidades do setor apontam para o risco de pressão inflacionária e redução do poder de compra. O setor de combustíveis seguirá monitorando os impactos dos novos tributos nos preços finais ao consumidor e nos custos logísticos no país.
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