Diante do aumento expressivo de casos de Dengue, Chikungunya e Zika vírus, além do crescimento das internações e ocorrência de um óbito, a Prefeitura de Cáceres instalou, na quinta-feira (20), o Centro de Operações Emergência (COE). A iniciativa faz parte do plano de contingência do município para enfrentar o avanço das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
A unidade contará com a participação do Escritório Regional de Saúde, além de outras instituições envolvidas no combate ao surto. Durante a reunião de instalação do COE, na última quinta-feira (19), a Coordenação de Vigilância em Saúde apresentou dados preocupantes sobre a situação epidemiológica da cidade.
Segundo a Enfermeira da Vigilância Epidemiológica da SMS, Sandra Bonilha, Cáceres já registrou 890 notificações de Dengue, resultando em 52 internações, sendo quatro delas classificadas como graves. O município também confirmou um óbito em decorrência da doença. Além disso, foram registradas 825 notificações de Chikungunya, com 14 internações, e 43 casos de Zika vírus, sem necessidade de hospitalização.
A coordenadora de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Cáceres, Cynara Piran, ressaltou que as equipes de saúde estão intensificando as ações de prevenção e controle do mosquito transmissor. "Estamos reforçando as visitas domiciliares, realizando mutirões de limpeza e orientando a população sobre a importância da eliminação de criadouros. O momento exige uma atuação conjunta entre poder público e comunidade", afirmou.
Para o vice-prefeito Luiz Landim é essencial que a população compreenda a gravidade da situação e colabore com as medidas de prevenção. "A Dengue, a Chikungunya e a Zika podem levar à morte. Não podemos esperar que o poder público resolva tudo sozinho. Cada cidadão tem um papel fundamental na luta contra o mosquito. Manter os quintais limpos, evitar o acúmulo de água parada e seguir as orientações da Vigilância em Saúde são atitudes simples, mas que salvam vidas", alertou Landim.
O vice-prefeito anunciou que novas medidas emergenciais serão implementadas nos próximos dias, incluindo reforço nas fiscalizações e ações educativas para conscientização da população. “A meta é reduzir significativamente os casos e impedir novos óbitos causados pelas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti”, concluiu.
Esdras Crepaldi / DRT 940 MT
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